Mesmo sem mapa, é fácil reconhecer a entrada da terra indígena Capoto/Jarina, em uma região amazônica de Mato Grosso: no caminho que a demarcafxfx jogo, a paisagem muda radicalmente, da monotonia da monocultura à abundância da floresta.
Este é o lar do cacique Raoni Metuktire, o líder indígena mais influente do Brasil. Sua aldeia é há décadas o coração de uma luta bem-sucedida contra o desmatamento, em uma região devastada pelo garimpo ilegal e outros crimes ambientais. Jogo do Tigrinho - Saque Super Rápido via PIX
É nesta terra que o presidente Lula (PT) fará uma visita à liderança indígena mais conhecida do país nesta sexta-feira (4).
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Seguindo o rio Xingu, chega-se a Metuktire, uma aldeia de 400 habitantes com casas de palha e madeira ao redor de um amplo círculo, com uma estrutura no centro para os homens guerreiros.
Uma casa idêntica às demais pertence a Raoni, embora este líder que se conecta com presidentes e foi considerado para o Nobel da Paz viva hoje em uma cidade do mesmo estado no centro-oeste, a fim de cuidar de sua saúde. jogar tigerRegistro Fácil—Explore os jogos mais populares: Aviator, Fortune Tiger, Spaceman e mais! Jogue cassino ao vivo com dealers em português. Experiência incrível! Registro Fácil. Jogo Transmitido Ao Vivo. Saques Rápidos. Pagamentos em PIX. Transmissões ao vivo.
Limite da terra indígena Capoto/Jarina (baixo e direita), em Mato Grosso, em foto de 22 de março de 2025
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Pabro Porciuncula - 22.mar.25/AFP
Enquanto o garimpo e a destruição florestal avançam em outras terras indígenas (TI), a Capoto/Jarina permanece livre de desmatamento, com 0,15% de seu território afetado entre 2008 e 2024, segundo dados oficiais. jogo do fortune tiger
"Eu não aceito garimpeiro nem madeireiro na nossa terra", disse à AFP Raoni, cuja idade é estimada em cerca de 90 anos. O cacique receberá o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua terra natal nesta sexta-feira, a quem pedirá a demarcação de novas áreas indígenas.
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Raoni Metuktire, líder indígena do povo kayapó, durante entrevista
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Pablo Porciuncula/AFP
Estratégias contra o desmatamento
Os cerca de 1.600 indígenas que habitam Capoto/Jarina utilizam duas estratégias: patrulhas territoriais periódicas e conscientização dos jovens para que não se deixem corromper pelo dinheiro do crime ambiental.
"Aqui já tivemos garimpeiros e ocupação de brancos no passado, mas guerreamos e expulsamos eles para sempre", afirma o cacique Beptok Metuktire, 67, pintado com linhas de tinta escura e usando seu "cocar", um ornamento cerimonial de penas vermelhas, verdes e azuis.
"Mostramos para eles que esse território é nosso", acrescenta em kayapó, a língua que todos preferem usar na aldeia, ainda que alguns falem português. tiger fortune
O Brasil demarcou Capoto/Jarina em 1984, após Raoni tomar como reféns funcionários da ditadura militar (1964-1985) para pressionar as autoridades.
Limite da terra indígena Capoto/Jarina, em Mato Grosso, em foto de 22 de março de 2025
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Pabro Porciuncula - 22.mar.25/AFP
Desde então, o desmatamento é crime, segundo a legislação brasileira que considera protegidas as áreas indígenas demarcadas.
Com uma área quatro vezes maior que a da cidade de São Paulo, a terra indígena é mantida a salvo pelo Estado com o apoio das aldeias.
Essas comunidades são cruciais para a preservação da amazônia: as terras não indígenas já perderam quase 30% de sua vegetação nativa, contra menos de 2% nas terras indígenas delimitadas pelo Estado, segundo a ONG Instituto Socioambiental.
"As comunidades nos buscam para denunciar e pedir ações contra as atividades ilícitas, e algumas inclusive têm o próprio trabalho delas de monitoramento territorial", explica Edilson Paz Fagundes, chefe de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) em Mato Grosso.
"Mas evitamos o envolvimento direto das comunidades nas ações, de forma a preservá-las de retaliações de grupos criminosos", acrescenta.
Paisagem devastada
Ainda assim, muitas TI perdem todo ano milhares de hectares verdes para o avanço das atividades extrativas ilícitas.
Na terra próxima Kayapó, no Paráfxfx jogo, habitada por outras ramificações dos kayapós, existem zonas quilométricas de mineração ilegal de ouro, conforme verificou a AFP durante um sobrevoo em um avião do Greenpeace.
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